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Sinta-se à vontade em passar pelos meus textos. Leia-os sabendo que, quem os escreveu não teve nenhuma pretensão, a não ser a de brincar com as palavras, uma de suas maiores paixões. Obrigada pela visita!

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aonde vamos parar com tanta violência?


                                  
Ontem um aluno de 10 anos atirou na sua professora, em sala de aula, e pelas costas. Em seguida, saiu e ali  mesmo, nas escadarias da escola, suicidou-se. 
Meu Deus, que mundo é esse no qual estamos vivendo?
Aonde vamos parar com tanta violência, com tanta atitude descabida, sem sentido e sem explicação?
O que tem influenciado nossos jovens, adolescentes a crianças a cometerem atos tão brutais e cruéis?!
Será que nós, pais, não estamos dando amor suficiente? Ou  estamos amando demais a ponto de superprotegê-los e de não sermos capazes de enxergarmos desvios em seus comportamentos?
A sociedade atual tem passado por transformações tão aceleradas que ninguém está conseguindo, de fato, acompanhá-las e ficamos sem saber qual o melhor passo a ser dado na educação de nossos filhos. Perdemos um pouco a noção do certo e do errado. Perdemos a noção dos limites, do que podemos ou não fazer. Virou uma confusão total em nossa cabeça e no nosso coração! Às vezes nos preocupamos em demasia com atitudes não tão importantes assim, e com outras, que podem gerar acontecimentos como esse, relevamos. Nossos filhos hoje são bombardeados com tantas informações pelos meios de comunicação, que fica difícil ou quase impossível detectar qual está exercendo maior influência negativa. Estamos entre "a cruz e a espada".
Ehhh... já não sabemos mais se deixamos ou não que usem a internet, por exemplo, veículo condutor de tantas informações  perigosas. Mas, por outro lado, pensamos: como cortar deles algo tão importante e imprescindível para o cidadão moderno? É o dilema: deixá-los na pré-história, na ignorância ou atualizá-los e deixá-los a mercê de tantos perigos? O que fazer?
Acredito que o melhor caminho seja o da educação. É preciso orientar sobre seu melhor uso. Mas como impedir a curiosidade? Como fazer com que crianças e adolescentes ainda em formação possam ter o discernimento e consigam vencer o instinto da descoberta? Ela é saudável e faz parte do crescimento; o problema é que nem toda descoberta faz bem e que eles ainda não conseguem separar com clareza o que é bom do que não é.
A TV também tem dado sua contribuição. E, em muitas vezes, seu poder de influência é bem maior que nossas palavras, que, aparentemente, são de implicância, pegação, vigilância.
E os jogos então? São os de violência os que mais os atraem. E, na cabeça deles, realidade e fantasia se misturam. Daí para pegar uma arma e ir pra rua, pra escola e atirar em alguém... virou apenas etapa de um jogo. Só que se matar depois... que etapa é essa? De uma vida que ao invés de ser ganha foi perdida?
Sobram agora só interrogações e mais interrogações: quem, por quê, o que está por detrás de tudo isso?
É preciso somar forças para ajudar: família, religião, escola, poder público... enfim, quanto mais nos unirmos, mais chances teremos de reverter um quadro que caminha para o caos. Assustar-se, comover-se, ter pena... pode até ser bonito, mas para por aí. Procuremos ajuda e aceitemos ajuda de quem se preocupa com nossa infância.
E um alerta: não dá mais pra acreditar que as ameças que saem da boca desses meninos sejam só "da boca pra fora"! Atenção para comportamentos estranhos, sejam eles de quais natureza forem. Não desprezem nem aquelas, aparentemente, brincadeirinhas inocentes!
Que Deus nos ajude, dando-nos sabedoria e discernimento para orientar nossos filhos sempre pelo caminho do bem e do amor.
Que Ele console o coração dessa família vítima de um mundo que acelerou tanto, modernizou tanto e facilitou tanto a vida do ser humano... mas que se esqueceu de cultivar o principal: os valores morais, familiares, sociais e religiosos.


2 comentários:

  1. Falta muita Luz na vida dessas pessoas. Crianças são reflexos do que vêem , aprendem e vivenciam.
    Rezemos por nossas crianças, todas elas, para que se tornem pessoas de bem.

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