Powered By Blogger

Bem vindo(a)!

Sinta-se à vontade em passar pelos meus textos. Leia-os sabendo que, quem os escreveu não teve nenhuma pretensão, a não ser a de brincar com as palavras, uma de suas maiores paixões. Obrigada pela visita!

VISUALIZAÇÕES DE PÁGINA

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Poder das mãos sacerdotais



Elas são, na terra, as mais poderosas de todas as mãos.

Mãos que dão a vida da Graça, mãos que renovam essa graça pelo perdão divino.

Mãos que não afagam um rosto querido de mulher, mas que abençoam, em nome de Deus, o amor que Deus faz brotar entre ela e um outro homem. 


Mãos que iluminam, com a luz do Evangelho, o amor matrimonial e o faz aproximar-se do Amor de Deus Criador.

Mãos que não terão filhos ao colo, mas que colocarão no colo de seus pais os filhos, que não tendo pedido para nascer, não encontraram para si um pouco de tempo na “agenda” de seus pais.


Mãos que abençoam, enxugando lágrimas de tantas pessoas esmagadas nos revezes da vida. Mas que ficam sozinhas, na solidão, para enxugar suas próprias lágrimas, quando as coisas não correm bem entre “elas” e o rebanho a elas confiado, quando a insistência da vida biológica ameaça a existência da vida espiritual, quando a insistência da morte biológica põe a perder os entes mais queridos. 


Mãos que curam os enfermos e lhes devolvem a esperança de viver.


Mãos que fortalecem os fracos com o Pão dos Fortes: a Eucaristia.

Santas Mãos Sacerdotais!

Obrigada, Senhor, pelas santas mãos dos Sacerdotes que Vos traz até nós todos os dias, alimentando nossa vida espiritual até chegarmos à vida eterna!

A todos os Sacerdotes meus parabéns pela nobre e grande missão que receberam de Jesus.

Meu abraço especial aos padres a quem muito admiro e com quem muito aprendi: 

Pe Bolivar, Pe. Mario Marcelo, Pe. Reginaldo Manzotti, Pe. Marcelo Rossi, Pe. Fábio de Melo, Pe. Zezinho, Pe. Juarez de Castro, Pe. Aurélio Mariotto, Pe Antônio Maria, Pe. Edmilson.

Aos Bispos: 
Dom Waldemar, Dom Célio, Dom Tomé e Dom Darci Nicioli. 

Aos queridos e saudosos: 
Pe. José, Pe. Israel, Pe. Léo e Dom Antônio.

E minha saudação especial aos Papas que passaram por minha história: 
João XIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI e nosso atual Papa Francisco.

Que Deus os abençoe sempre!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

E se...


Existem fatos na vida da gente, que mesmo que quiséssemos, não conseguíramos explicar, pelo menos com sensatez.


Somos demais! Não no sentido de ser "dez" (embora alguns sejam!), mas no de ser além da conta.

Tomamos atitudes que recriminamos. Sem querer (ou querendo) sabe-se lá, e, com  jeito impulsivo, quando vimos... já fizemos e pronto. Depois, fica a sensação de não ter agido como deveria. E aí? O que fazer se não conseguimos nos segurar quando é preciso? Vem, então, consciência pesada, arrependimento, tentativa de corrigir o erro, de consertar o inconsertável.

Tem horas em que isso é pior. Falamos, falamos, falamos... e mandamos entregar. Depois deletamos... fácil no mundo virtual, tarde no real. E temos, geralmente, nossos alvos preferidos: os que estão perto e a quem consideramos muito. Se é com os outros, fora desse grupo reduzido, desculpamo-nos e pronto. Já com o grupo do  coração, fica martelando  na cabeça, incomodando. Sentimo-nos como uma criança nessas horas: verdadeira, ingênua, mas pirracenta, sem senso de acerto e erro, inconsequente.

É difícil para alguém que não nos conhece profundamente chegar a nos entender.

O que fazemos,  em muitas vezes achamos ser imperdoável... porém, como o alvo desse bombardeio sempre tem seu lado compreensível (ou pelo menos esperamos que tenha!), sabemos que seremos perdoados, embora achemos que não deveríamos.

Quando ficamos olhando e pensando no que fizemos ou estamos fazendo, uma angústia, geralmente, invade a alma. E o tempo passa...  e lá estamos nós a fazer tudo novamente. Tem jeito? 

Às vezes, prestes a cometer algumas dessas loucuras ... falamos para nós mesmos que não devemos. Só que a cabeça dura costuma não deixar e acabamos achando não estarmos errados, pois só estamos abrindo o coração para quem nos entende e lida bem com isso.

Ai ai, juízo, aonde você foi parar quando mais precisamos de você!?

Dizem que quando jovens, somos ousados, atirados, voluntariosos, destemidos... e de fato o somos. No entanto, por que certas atitudes os jovens deixam de tomar quando as deveriam ter tomado? 

E por que só quando na idade adulta ousam fazer o que não se teve coragem na juventude? Que cabeça sem graça essa, né! 

Existem pessoas que quando ficam mais velhas, endoidecem de vez! E como endoidecem! Será que somos uma dessas? Provavelmente. E burros também, pois nessa doidura toda, só conseguimos abrir o coração nas entrelinhas.Temos vontade de revelar claramente o que está nele! Dizer sem medo de olhar nos olhos, sem vergonha, sem constrangimento de dizer o que, infelizmente, não adianta mais, afinal... a hora ficou no passado; agora não faz mais sentido. 

Está vendo como não conseguimos, nem quando tentamos sinceramente e de boa vontade, sair das entrelinhas?

Pegando um pedacinho de Milton Nascimento: tem coisa que é "...pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração" para sempre!

E para sempre ficar se lamentando, com frases de arrependimento:

- Por que um dia lá no alto, sentado ao lado... não falei?
- Por que numa tarde que foi aos poucos escurecendo, sob a luz do luar...não falei?
- Por que tantas e tantas vezes fiz o tempo passar e enrolando fui levando e... não falei?
- Por que não perguntei quando poderia ter ouvido uma resposta que não a "pode falar que gosto de ouvir suas partilhas."?
- Por que só agora que é tarde demais e quando o tempo, terrível juiz dos indecisos, não volta mais? 
- Por que só agora, quando as oportunidades passaram, os caminhos foram seguidos em rumos opostos, a vida se fez meio, dividiu-se?

Ah! Como é triste o lamento de quem deixou a caravana passar!

Poderíamos ter, um dia, lá atrás, ouvido um "não". Teria doído, (quem sabe?!), mas passado. A incerteza de quem deixou de fazer ou de falar, hoje, é pior. A covardia e o medo nos impediu de, pelo menos, saber.

E "a fila andou"... a barca seguiu mar adentro. E como se num sonho estivéssemos, em que tudo se mistura e nada é claro, tentamos levantar os olhos e pelo menos ver o que o mar levou e não traz mais de volta. Ainda vemos no horizonte a barca, mas longe, longe demais, intocável. E do lado de cá, na praia... nós, os que não souberam ousar, embora, talvez, ousemos, agora, além do conta, quando já não mais faz diferença e não se pode nem mesmo acrescentar um "pingo" no i!

Sentirmo-nos como um mudo que tenta gritar e não consegue nem pode é duro! Então... é segurarmos a mão dos que ao lado estão e caminhar sendo feliz e fazendo ser.

Que tal sermos mais diretos nas nossas relações? O ficar pensando demais para fazer, pode não ser um bom negócio numa época em que as oportunidades não ficam a esperar por tempo indeterminado. Se deixarmos passar... ficaremos com a sensação de que alguma coisa poderia ser diferente hoje. É claro que me refiro àquilo que não nos prejudicará nem ao outro. Mas refiro-me a atos simples, que podem fazer muita diferença e, principalmente, podem nos impedir de carregar conosco algo pela vida a fora sem, ao menos imaginar, se teria dado certo ou não, se teria sido melhor ou não, se teria valido a pena ou não!

É isso...



quarta-feira, 3 de abril de 2013

Encontros

Fomos feitos para nos encontrarmos.

Os encontros fazem parte da vida e são tantos ao longo dela, que com o passar do tempo até nos esquecemos do quanto cada um deles foi importante e alterou, de alguma forma, o seu curso.

Nem eu nem você seríamos o que somos hoje se esse cruzar de caminhos não acontecesse e de tantas formas diferentes. 

Os  encontros já começam quando nascemos. É o encontro com a luz, com a família, com os costumes, com os sorrisos, com as lágrimas, com as festas, com as dores...

Ao longo de nosso crescimento físico, espiritual e emocional constatamos que chegamos ao estágio do amadurecimento devido a tantas e tantas pessoas que compartilharam olhares, palavras, mãos, paciência, energia, exemplos, atitudes. E com esse compartilhamento, o aprender e o crescer vão se tornando um constante no dia-a-dia. Sem ele... nada seríamos.

Sem o muito de minha mãe, não conheceria o mais pleno amor e não saberia agir com ternura e compaixão materna;

Sem a segurança de meu pai, não saberia caminhar sem medo e não me arriscaria tanto;

Sem a companhia de meus irmãos não valorizaria a partilha, o coleguismo, o espírito de ajuda;

Sem o carinho de meus avós não teria aprendido a respeitar tanto os que têm mais experiência;

Sem o espírito de receptividade de meus tios não  receberia com alegria os que à minha casa se dirigem.

Sem a alegria de meus primos  não teria aprendido o quanto é bom sair e ficar com a turma da qual se gosta;

Sem meus amigos não teria aprendido a somar e a dividir minha vida com confiança e força;

Sem meu marido não ousaria dizer que saberia o que é companheirismo, amor e amizade verdadeira;

Sem meus filhos não teria conhecido o dom de ajudar a vida florescer; não seria tão mulher quanto sou, pois sou mãe;

Sem meus diretores espirituais não teria aprendido a trilhar o caminho de Jesus e  a amá-lo no outro.

É interessante quando me lembro de lições que tive, quando na juventude, no encontro com meus amigos, sentia inveja pela roupa mais cara e bonita, pelo sapato da moda, pela calça de marca, pela boneca que nunca pude ganhar. Na época isso me incomodava... só mais tarde compreendi que estava na escola da vida descobrindo que a inveja é um mal que nos prega no chão e não nos permite realizar nossos próprios sonhos.

Ao ganhar na infância simples presentes, percebi a riqueza do receber e do poder doar e a alegria que os gestos de "dar" são imensamente maiores do que os de receber.

Ao ver amigos crescendo pude entender o horizonte à minha frente e que ele era para todos, não somente para os que o encontraram primeiro.

O iniciar de minha vida como profissional , proporcionou-me o crescimento solidário, servindo, colaborando para o bem estar do outro e para que tivesse uma vida melhor.

Ao encontrar abelhas minúsculas construindo sua colmeia numa caixa deixada por acaso na garagem de minha casa, descobri que o inesperado acontece a todo momento e que é sempre bom olhar para ele com olhar extasiado, encantado e saber a cada instante agradecer e louvar por tudo que há.

Todos os encontros ajudam a nos encontrar também conosco mesmos e a conhecer um pouco mais da alma que faz a vida ser a maior dádiva a nós concedida para poder multiplicar vida.

Que encontros e mais encontros se sucedam a fim de que o crescimento humano acelere e impeça os desencontros que conduzem à guerra, à falta de justiça, de solidariedade e compaixão.

Saudáveis e generosos encontros para todos nós!




terça-feira, 2 de abril de 2013

Grande com as PALAVRAS!


Tenho um amigo excelente com as palavras.

Cada uma delas diz tanto que é comovente perceber como entende a alma humana!

Nos momentos em que estou precisando desabafar, não penso duas vezes e o procuro.

Parece que seu olhar vai para além da superficialidade das minhas retinas e se encontra com a minha alma. Isso dá a certeza de que posso me abrir completamente, pois lá dentro ele já está e analisando tudo, preparando-se para trazer as palavras certas, no momento certo.

Para ele, digo o que sinto vontade. Como é bom ter pessoas como esse meu amigo ao meu lado!

Sei que não falhará comigo, pois sua disposição é imensa, embora seu tempo seja curto com tantos e importantes afazeres. O que, é claro, não o impede de se cololar como o grande ouvinte, pronto para exercer com provável êxito a habilidade que tem com elas, as minhas amiguinhas preferidas: as palavras.


Só para se ter ma ideia da excelência de seu dom maior, reproduzo aqui diálogos com as suas respostas sempre surpreendentes. Claro que nem uma delas esperadas... jamais viria dele algo repetitivo, aquém de sua capacidade de bom ouvinte e exímio utilizador da linguagem verbal como um dos elementos mais fortes da comunicação para a grande maioria dos mortais.

Ao diálogo então...

Legenda - Fonte em vermelho: DELE!

"-Sabe, amigo, estou sentindo uma angústia hoje. Meu coração está apertado...
 - Sim!
 - Tive problemas no meu trabalho.
 - Continue.
 - Não consegui ajudar como desejava a um de meus alunos com dificuldade de aprendizagem.
 - Sim. Fale.
 - E não foi só isso, amigo. Aconteceu uma tragédia com alguém conhecido e estou muito triste. Eu não o estou incomodando, estou?
 - Sim. Não. Pode falar.
 - Também não ando tendo um bom relacionamento em casa com meu marido, filhos... acho que tenho sido muito impaciente com eles.
 - Claro.
 - Não vai me dizer nada mais? 
 - Claro. Pode partilhar.
 - Partilhar mais o quê?
 - Seus sentimentos.
 - Não é isso que estou fazendo desde o começo dessa nossa conversa?
 - É?!
 - Dá pra dizer outra coisa? 
 - O quê?
 - Sei lá, você é quem sabe! Não é você que está disposto a me ajudar?
 - Sim. Gosto de te ouvir. Continue.
 - Mas quero também te ouvir. Preciso de uma palavra que levante meu astral!
 - Sua partilha é legal!
 - Hã?!
 - (...)
 - Desculpe perguntar e perdoe minha indiscrição, mas ouve partilha aqui?
 - Sim.
 E blá blá blá..."


Eis a grandeza dos recursos comunicativos utilizados pelo meu querido amigo e a força de suas palavras... tão profundas que nem precisa usar muitas. É o pouco que diz o necessário!

Por essa pequena demonstração, creio que quem ler esse meu texto chegará à conclusão do quanto não posso ficar sem falar com ele. O que vem da sabedoria e boa vontade de suas palavras toca profundamente o meu coração e me reaviva. Saio, depois de todo riquíssimo diálogo entre nós, totalmente renovada e satisfeita, afinal, como ele entende a minha alma e se expõe com clareza!

Sem querer provocar a inveja de ninguém... sinto dizer que amigo assim não é fácil de se encontrar e que eu encontrei, uhuuuu

Ele é o que posso, literalmente, chamar de "todo ouvidos".



Enquanto eu, sem os recursos próprios dele, fico a mendigar as migalhas... e recebendo muito mais do que mereço, como pôde ser comprovado.

O que seria de mim sem esse meu amigo?!

O que seria de mim sem os seus amáveis conselhos?!

O que seria de mim sem as suas doces e generosas palavras?!

Que seria de mim sem esses blá blá blás intermináveis e sempre inovadores?!

É...nada como ter um amigo assim! 

Um verdadeiro tesouro típico do mundo contemporâneo e virtual.