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Sinta-se à vontade em passar pelos meus textos. Leia-os sabendo que, quem os escreveu não teve nenhuma pretensão, a não ser a de brincar com as palavras, uma de suas maiores paixões. Obrigada pela visita!

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Chove lá fora e eu aqui revendo filmes

Chove lá fora e eu aqui sem conseguir dormir.  No silêncio da noite, só quebrado pelos pingos da chuva no telhado, assisto a um filme de belas cenas ou... nem tanto assim... há pouco tempo passado no cinema de minha vida.
Vejo em cores alegres e fortes a correria, os preparativos, a ansiedade de criar, fazer bem feito, anunciar, cantar, dançar,  louvar, agradecer junto daqueles a quem me foram dados como missão e serviço. Tudo feito com muito amor e uma grande alegria, mesmo quando os problemas vinham bater à porta tentando atrapalhar o sonho de uma doce e encantadora realidade.
Vejo a luta, as brigas, a inveja, as desconfianças,  a sensação de não estar mais sendo útil... não por de fato não o estar, mas por não estar sendo mais bem vindo.
Vejo a hora do intervalo sendo dada como um tempo de repensar o que estava fazendo e como chance de perdão, abraços,  reconhecimento do valor e do que se é para os que se fizeram família por um longo tempo.
E na volta, tudo na mesma. Peixe fora d'água me sentindo.  Ali não era mais o meu lugar. O que tinha sido doce se transformara num chá amargo, difícil de se continuar bebendo.
Hora de terminar o filme que teve uma grande bilheteria e trouxe muitos para viver papéis inesquecíveis.  Hora de pegar a trouxa e por o pé na estrada, seguindo em frente. Ficar não dá mais, recomeçar diferente não seria nada fácil. Restou, então, o ir na direção do sol, pois ele traz a expectativa do novo depois que a chuva passa.
O filme terminou, deixou marcas, saudades, lições amargas e doces. Trouxe aprendizado de convivência sadia e de o que não se deve fazer se o que se deseja é agregar e não diluir e fazer sumir.
Enquanto a chuva continua caindo, o sono começa a vir e já não consigo ter a clareza das cenas diante de olhos já meio fechados.
O término nem sempre é realmente um The End. O produtor de novas e empolgantes histórias já me convidou para iniciar outro filme. Li o roteiro. Aceitei a proposta.  Não há como não gostar pois o autor é fantástico! Estreio assim que o sol mostrar seus primeiros raios depois de tantas nuvens a escondê-lo.
Olhos praticamente fechados. Chega de histórias, basta de memórias!  Vou sonhar agora o que me foi proposto como novo e diferente para realizar. E tenho certeza de que será uma peça tão especial que levarei comigo muitos a serem tão felizes como estou sendo ao ter a chance de protagonizar outra vez a história de minha vida!