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Bem vindo(a)!

Sinta-se à vontade em passar pelos meus textos. Leia-os sabendo que, quem os escreveu não teve nenhuma pretensão, a não ser a de brincar com as palavras, uma de suas maiores paixões. Obrigada pela visita!

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segunda-feira, 18 de março de 2013

Transforma-nos, Senhor, em vaso novo!

Esperança... é o sentimento expresso no olhar das pessoas frente aos últimos acontecimentos na Igreja com a eleição do Papa Francisco. Esperança de sermos transformados em um vaso novo.

Esperança porque estávamos nos sentindo um pouco sós, esquecidos... estávamos nos sentindo como vaso quebrado.

Sua chegada com o sorriso do pai acolhedor, amigo, companheiro e de firmeza, mas ao mesmo tempo doçura no falar, reanima-nos, reavivando em nossos corações a fé em Jesus Cristo, manso e humilde, mas firme e convicto de sua missão e mensagem.

Essa Igreja, que acolhe a todos sem distinção, que a todos recebe com amor e que de todos necessita para caminhar e continuar construindo o Reino de Deus aqui na Terra, estava um pouco "morna", sem tanto entusiasmo e paixão. Sentimentos que devem ser fortes em nós, que devem fazer-nos queimar de amor e nos jogar em águas mais profundas sem medo dos mares bravios. Não me refiro ao sentimentalismo barato, que faz arrepiar e derramar lágrimas, mas ao sentimento que mexe conosco, que nos tira do marasmo, que nos leva a lutar sem medo da morte, que nos faz encher o peito e alto proclamar, sem vergonha, o nome do Senhor em todos os lugares aonde estivermos. E que também, por coerência, nos leva a estender a mão e ser solidários com o outro, que nos leva a ser compassivos, misericordiosos, caridosos e fraternos, seja o outro quem for, pois no outro está o Cristo, nossa Salvação.

Todos nós queremos viver essa Igreja de Jesus como Ele a pensou: partilhando, dividindo, somando o pão,  o sorriso, os valores cristãos, o espírito de convivência despojada e preocupada com o outro. Não queremos viver como algumas "igrejas particulares" nas quais temos visto o "Eu" falar mais alto, o poder parecendo ser a única razão capaz de fazer com que fiquem, como se a igreja fosse um reino desse mundo. E o pior é que esses alguns se tornaram cegos, a ponto de não aceitarem o que está escancarado e sendo visto pelos demais, infelizmente, pobres cordeiros acurralados, medrosos, sem voz e sem vez.

Muitos se debandaram da Igreja, é fato. É certo que não importa a quantidade e sim a qualidade, mas é certo também que algo estava errado. Ninguém vai embora sentindo-se acolhido e amado.  Quem ama fica. Porém, é necessário pensar que quem ama quer também se sentir amado e importante no grupo ao qual pertence. Importante e com o mesmo valor que os demais e não apenas mais um ignorado e desprezado nos seus dons. Dons concedidos por Deus para ser colocado a serviço. Dons que muitas vezes ficam enterrados, não porque queremos, mas porque ficamos sem jeito de chegar aonde parece não ter mais espaço, afinal, eles estão ocupados por um grupo que se tornou "elite" e que não percebe a necessidade de abrir a roda e colocar todos nela sem medo de perdas. Muitos, infelizmente, são tão espaçosos a ponto de ocuparem todos os lugares que são destinados a TODOS e não a uma minoria.

Esse lado enfraquecido da Igreja é a sua parte humana. É indiscutível que a divina é inabalável e é por isso que continua de pé. Por isso a ESPERANÇA! É o que sentimos no ar com as atitudes desse novo Francisco que veio a mando de JESUS para restaurar nossos corações, alertar-nos sobre a vivência do Evangelho e sobre o ser de DEUS e não desse mundo, mesmo vivendo nele.

Que o coração de todos seja tocado pelo mensageiro do Senhor, o Papa Francisco, e transformado em um vaso novo no qual possa ser depositado água cristalina e pura, para saciar a nossa sede de Deus e de serviço, próprios dos herdeiros do Pai ávidos em fazer a Sua vontade.

A Igreja jamais penderá, pois é divina; mas nós, a sua parte humana, precisamos zelar por ela com cuidado para não sermos motivo de escândalo e do afastamento de muitos. A tempestade vem, inevitavelmente, ora mais fraca ora mais forte e suas estruturas humanas podem até balançar, mas, por ser de Deus, permanecerá firme como a rocha: 


Perdoa-nos, Senhor misericordioso, pelo mal que fazemos e pelo bem que deixamos de fazer!
Renova-nos, Senhor, com teu amor, e nos transforme em novas criaturas para um mundo novo!

Um Vaso Novo

Thalles Roberto

Eu quero ser,senhor amado,
Como um vaso nas mãos do oleiro
Quebre a minha vida e faça de novo
Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo

Como tu queres, senhor amado
Tu és o oleiro e eu o vaso
Quebra a minha vida e faça de novo
Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo


Sonda-me, Senhor! Usa-me, Senhor! Eis-me aqui!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Francisco de Assis, o irmão de todos



Sempre fui devota de São Francisco de Assis.

O que mais me chamava a atenção na figura desse homem que se santificou ao longo de sua vida,  foi seu extremo desapego dos bens materiais, ele que era de família rica, belo e tinha tudo que quisesse aos seus pés. Mas nada do que tinha aquietava seu coração, que batia sempre à procura de algo mais profundo e que  desse novo sentido à sua vida. E nessa procura, conseguiu silenciar-se e dar espaço para Deus falar. Então aconteceu o que, na sua época, foi um verdadeiro absurdo: deixou tudo e foi servir a Cristo inteiramente, de corpo e alma e sem nada desse mundo para interferir na sua relação com Deus e com o irmão.

Ninguém entendia como um homem rico, bonito, desejado pelas mais belas donzelas da época pudesse querer outra coisa e viver na extrema pobreza. Causou escândalo aos olhos dos que não acreditavam poder haver vida além daquela que o mundo oferecia. Isso não o abalou, porque um bem e um amor muito maior encontrou em Cristo. NEle encontrou o tesouro de seu coração.

Sofreu no seguimento de seu novo caminho, mas isso só lhe dava mais forças para continuar. Amou todas as criaturas do Senhor: animais, natureza e aos mais pobres e sofridos, aos renegados pela sociedade, dedicando todo seu amor, toda sua caridade, todo seu olhar de compaixão.

Deixou lições do caminho da santidade para toda a humanidade. Foi o homem que se santificou pelo acolhimento, pelo desapego, pelo abraço forte e compassivo para com toda as criaturas do Senhor. Abraçava leprosos, acolhia doentes e sofridos, recebia os abandonados, os esquecidos e rejeitados pela sociedade ambiciosa e elitizada.

Amou a pobreza e viveu nela. Dormia numa caverna sobre rochas. Sofreu por ver que o espírito de pobreza e desapego pregado por Cristo e seguido à risca por ele, não era entendido pelos seus confrades. Morreu cedo, cego, mártir e santo!  

Ahhh Francisco, se soubesses que teus exemplos ecoariam pelo mundo e seriam vividos até hoje por tantos, sentiria-se um pouco mais aliviado!

Ahhh Francisco, se soubesses que muitos até hoje ainda não entenderam seus anseios e vivem do mundo, sentiria-se triste!

Ahhh Francisco, sei que, independente de qualquer atitude do outro, jamais abandonaria sua causa, porque  você, de fato, encontrou o maior de todos os tesouros e soube viver como Jesus quis. Seu coração, embora calejado, foi muito feliz, mais que todos aqueles que vivem no luxo, na riqueza e no egoísmo.

Hoje, Francisco, és o santo da devoção de milhares espalhados pelo mundo! 

Hoje, São Francisco recebe a homenagem de um papa, o Papa Francisco, porque é de pessoas com esse carisma de que o mundo está carente. E de atitudes como as desse santo de que o mundo precisa para voltar a ser mais humano!

São Francisco!
Intercedei pelo nosso novo Papa!

São Francisco!
Rogai por nós!


quarta-feira, 13 de março de 2013

Conicidência dos números



Incrível as coincidências dos números no anúncio do nosso novo Pontífice: 3h13 da tarde no Brasil, no dia 13 /03/13! E ele é argentino! Jesuíta! Latino-americano! Escolheu o nome de Francisco! Bom sinal para os novos tempos! A Igreja está em festa e nosso coração arde de alegria. Que o Papa Francisco, com sua humildade, sabedoria e espírito de serviço enfrente, sob as luzes do Espírito Santo, corajosamente, a grande missão de levar a paz, o amor, a fraternidade, o diálogo promotor da união e da justiça a todos os povos. Que Deus o abençoe! 
Rezemos por Ele!



Habemus Papam


Sim, temos Papa! Já não estamos mais sós! 
E veio um inesperado: argentino!!! 

Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio
Louvado seja Deus por nos enviar seu escolhido para guiar a Igreja, que vive, atualmente, momentos difíceis.

E ele é o primeiro Jesuíta, o primeiro latino-americano, o primeiro Francisco. Não Francisco I, o que só acontecerá se algum dia existir o II.

Nome inspirado em São Francisco de Assis, o santo que se entregou ao seguimento do Cristo na pobreza, na simplicidade, no amor às criaturas, à natureza e aos mais pobres e sofridos. Nome que o chamará sempre à missão de apóstolo desapegado e seguidor fiel do Cristo.

É disso que estamos precisando: de alguém com o carisma de São Francisco num mundo cada vez mais apegado ao materialismo.

É disso que precisamos: de alguém disposto a caminhar na direção do povo, entender seus clamores e necessidades, estender-lhe as mãos.

Precisamos de Francisco para mostrar ao mundo que é necessário voltar-se para Deus e ter gestos e atitudes de mais amor e fraternidade, de mais respeito à vida em toda sua dimensão.

Francisco veio para ser o primeiro em muitos aspectos, mas, sobretudo, para servir como servo fiel e amoroso, disposto a enfrentar os mares agitando à frente da barca de Pedro.

Que nosso Francisco, irmão argentino, seja o que Deus espera dele.


Que nós outros rezemos por Francisco e lutemos pela nossa fé e nossa igreja, defendendo-a como verdadeiros guerreiros de Cristo.

sábado, 2 de março de 2013

O maior dos sentimentos: AMOR


O amor é o único sentimento que nos transforma, tornando-nos pessoas melhores. Sem ele a caridade, a misericórdia, os gestos de fraternidade e o perdão não existiriam.

Só o amor verdadeiro é capaz de elevar o outro dando-lhe novas perspectivas de vida. Só ele é capaz de fazer alguém sair de si mesmo e olhar ao redor, ver a dor e a alegria do outro e com ele  partilhar, ajudar, acalentar.

Sem o amor seríamos como galhos secos que não mais produzem; raízes mortas que não conseguem mais fazer o verde brotar; terra rachada incapaz de permitir a vida florescer.

O amor nos eleva ao patamar dos grandes, não em poderes terrenos, mas em atitudes generosas, desapegadas, voltadas para o bem.

Sem o amor nossas ações se tornam gestos vazios, descompromissados, falsos e que visam apenas a autopromoção.

Com o amor até nosso olhar fica diferente, ganha novo brilho, olha diferente e consegue enxergar o íntimo do outro e entender seus porquês.

Quem ama quer estar ao lado do amado, seja para dar risadas, seja para enxugar os prantos, seja para abraçar e não dizer nada, seja só para olhar nos olhos e sem fazer nenhum alarde, proclamar bem baixinho: amo você! Conte sempre comigo!

Quem ama nunca está só, porque receberá de volta todo o amor que espalha. Terá o amado ao seu lado, mesmo distante. Terá suas orações, terá suas forças, terá seus pensamentos, suas energias...

Quem ama é amigo, companheiro, irmão, filho, pai, mãe. O amor vai muito além de apenas desejos físicos, estes, muitas vezes, confundido com o verdadeiro amor.

Quem ama diz ao outro: Eu te amo! E diz não porque tem segundas intenções; diz porque o que sente é divino, arde no coração, é puro, expressa o amor de Deus.

O amor verdadeiro vem de Deus e é com ele, que aprendemos a amar desinteressadamente, pensando apenas na promoção do outro.

"Sem amor eu nada seria", nada seríamos.

Se ele reinasse mais no mundo, estaríamos vivendo em paz e andaríamos pelas ruas de mãos dadas, abracaríamos sem medo de sermos mal interpretados, beijaríamos o rosto do amado e olharíamos não para ver sua aparência, como se vestem, como andam e sua posição social. Olharíamos para ver suas necessidades, para ver o que poderíamos fazer para estar perto e oferecer ombro para sorrir ou chorar.

Amor é isso: é ver no outro alguém que sofre, ama, sente dor, sorri, chora, enfim, alguém que passa tudo pelo que passamos e precisa tanto de nós quanto nós dele.

Amor só pode ser sentimento desprovido de segundas intenções, olhar compassivo e mão estendida. Não havendo isso... não é amor verdadeiro.

Ama-se assim o pai, a mãe, o irmão, o sobrinho, o namorado, o esposo, o filho, o amigo, o desconhecido...

Ama-se assim o outro, seja ele quem for!


sexta-feira, 1 de março de 2013

Limites



"Tudo tem limites!" Frase dita inúmeras vezes em inúmeros e variados contextos. Porém, na maioria deles, fica apenas no campo teórico em que, por sinal, funciona muito bem. Na prática é, literalmente, esquecida, permitindo agir livre e inconsequentemente.

No grupo de nossas relações pessoais, sempre há alguém mais íntimo com o qual nos aventuramos a brincar sem pensar nos limites e possíveis consequências.  E como é duro quando uma delas não é vista com a mesma ingenuidade com que foi feita! E o pior ainda é quando ela deixa a quem nos é  especial, ofendido, chateado, nervoso. Se for feita com a intenção de ser irônico e assim for entendida...tudo bem, afinal, colhemos o que plantamos.

Com todos nós isso acontece, principalmente, quando estamos acostumados a brincar com frequência. Só tem algo que, raramente, lembramos: todos tem sua hora boa, em que aceita a brincadeira e a devolve. Mas... todos têm momentos em que não estão bem. É aí que mora o perigo!

Nessas brincadeiras de mal gosto acontecem de tudo, até morte (sem exagero)! Todavia, como tudo foi feito, inicialmente, com a melhor das intenções, só depois vem o peso e a culpa por ter agido sem medir os prováveis efeitos.

Quando magoamos alguém querido, o peso que passamos a carregar é grande, mesmo após as devidas explicações, os pedidos de desculpas e de ter sido desculpado. O que foi falado ou escrito não dá para ser apagado como um rabisco feito a lápis na folha limpa de um caderno sem que deixe marcas. Mesmo que tentemos, essas marcas, inevitavelmente, ficarão no coração, na mente e a mexer com a consciência  levando a repensar atitudes.

"O que foi feito não está por fazer." Essa outra frase deve ter sido dita por alguém que ultrapassou os limites e aprendeu a lição. 

Assim, é bom começar a colocar em prática o "tudo tem limites". Ou fazemos isso ou continuaremos a dar chute em ponta de faca achando estar, apenas, chutando bola macia. E é bom também pensar que o outro é como nós: nem sempre está aberto a brincadeiras, pois nem todo dia está com o humor lá nas alturas. Palavras ditas hoje podem ser motivo de fortes gargalhadas ou machucar e ofender.

"Palavras tem força": uma outra verdade nesse conhecido dito e que se agrupa às acima. Refletir sobre ela é importante, mesmo que já tenha sido dita incontáveis vezes em relação ao outro. Sim, porque quando é com o outro, não sentimos na pele seus efeitos, embora achemos estar sendo profundos, maduros e sábios. Ao acontecer conosco...aí sim, assume sua real dimensão!

É... tudo tem, de fato, limites!