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Sinta-se à vontade em passar pelos meus textos. Leia-os sabendo que, quem os escreveu não teve nenhuma pretensão, a não ser a de brincar com as palavras, uma de suas maiores paixões. Obrigada pela visita!

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domingo, 18 de dezembro de 2011

Não queria, mas...


Não queria o sol brilhando o tempo todo,
mas apenas lembrar-me de que, mesmo não o vendo, ele está lá, cumprindo seu papel.
Não queria a chuva encharcando em demasia o chão,
apenas sentir o cheiro de relva molhada quando a terra clamasse por ela.
Não queria sorrir feito palhaço sem graça,
apenas deixar que o sorriso viesse para demonstrar a alegria de minha alma ou para fazer o outro feliz.
Não queria também que sorrissem para mim como se fosse necessário,
mas somente quando o sorriso fosse expressão de uma verdade.
Não queria mesa farta todos os domingos,
mas saber que posso tê-la se um dia a vontade vier.
Não queria me sentir obrigada a ir a festas,
mas saber que elas estão lá, à minha espera quando estivesse a fim.
Não queria ter que dizer bom dia por obrigação,
mas somente por satisfação e prazer para todos que passassem por mim.
Não queria participar de um churrasquinho todo final de semana,
mas saber que ele pode ser um pretexto para me encontrar com os amigos quando sentisse saudade.
Não queria ver filmes só para passar o tempo ocioso,
mas para me divertir, me emocionar e me aventurar pelo mundo da fantasia e imaginação.
Não queria ficar de mal humor muitas vezes na semana,
mas saber que posso ficar quando não estiver interessada em fingir bom humor.
Não queria ter que dar satisfação de todos os meus atos,
mas dá-la apenas por me sentir à vontade em fazê-lo.
Não queria ter que falar de trabalho a maior parte do tempo,
apenas quando estivesse no seu exercício.
Não queria dizer nenhuma mentira,
só quando ela fosse extremamente necessária para não magoar alguém.
Não queria sofrer por antecipação,
somente quando a dor não me desse trégua ao corpo e à alma.
Não queria chorar por qualquer coisa,
mas apenas quando a alegria ou o sofrimento intenso invadisse meu ser.
Não queria ter que levantar cedo nunca,
mas nem tudo que a gente não quer, a gente pode.
Então... "não querer" não adianta nada! Nada!
Mas mesmo assim, vou continuar não querendo muita coisa... 

Um comentário:

  1. Não fazemos só o que gostamos, mas o importante é gostar do que faz por prazer.
    As vezes o que não gostamos é o preço por termos ou fazermos algo que gostamos...
    sem recurso, resta-nos respirar fundo e cumprir a tarefa kkk
    bjinho

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